As Manifestações contra a Política Anti-Imigração de Trump

A intensificação das políticas anti-imigração no segundo mandato de Donald Trump desencadeou uma onda de protestos de grande escala entre os meses de junho e julho de 2025. Assim, as tensões explodiram nos dias 7 e 8 de junho em mais de 100 cidades que sediaram manifestações contra as políticas do governo. Os protestos contra a política imigratória do presidente americano estão se espalhando pelo país e, agora, chegaram a outras das maiores cidades dos Estados Unidos, como Los Angeles, Chicago e Nova York.

O ESTOPIM: GOVERNO DESENCADEOU A "OPERAÇÃO FRONTEIRA INTERNA"

Nesse cenário, o governo Trump lançou a “Operação Fronteira Interna”, que mobilizou agentes do ICE (Serviço de Imigração e Alfândega dos Estados Unidos) para executar batidas coordenadas em mais de 30 cidades. As equipes prenderam milhares de imigrantes sem documentação, inclusive pessoas com anos de residência no país e com filhos nascidos nos EUA.

Segundo a rede americana NBC News, a agência prendeu 2,2 milhões de pessoas em um único dia. Desse modo, agentes federais invadiram casas, locais de trabalho, ônibus escolares e abrigos religiosos. Em muitos casos, eles usaram força excessiva e máscaras, o que ocasionou pânico e revolta. Além disso, o governo restringiu o acesso ao asilo, exigindo que os solicitantes provassem perseguição no primeiro país por onde passaram. Essa regra inviabilizou pedidos de milhares de latino-americanos. Com isso, essas ações transformaram comunidades inteiras em alvos, com milhares de pessoas passando a viver constantemente com o medo de sair de casa, levar os filhos à escola ou buscar atendimento médico.

O EFEITO SOCIAL E O ESTOURO DOS PROTESTOS

Artistas e a sociedade civil lideraram os protestos com palavras de ordem como “No I.C.E.”, “Immigrants Are America”, “Families Belong Together” e “We Will Not Be Silent”. No caso de Los Angeles, o epicentro das manifestações, milhares bloquearam ruas e realizaram vigílias diante do centro de detenção de Adelanto e do escritório do ICE. Em vista disso, a repressão foi violenta: a Guarda Nacional interveio, provocando confrontos, prisões e denúncias de abuso policial.

No dia 17 de julho, os protestos ganharam escala nacional com a mobilização “Good Trouble”, organizada por mais de 400 grupos em homenagem a John Lewis, ícone dos direitos civis, cerca de 5 milhões de pessoas protestaram em cerca de 1.500 cidades nos 50 estados. Desse modo, o movimento ampliou a pauta além da imigração, denunciando cortes na saúde, autoritarismo, militarismo e racismo institucional. Os manifestantes formaram correntes humanas, encenaram performances, carregaram cruzes em memória dos mortos nos centros de detenção e realizaram caminhadas silenciosas em defesa da democracia.

POLÍTICAS MIGRATÓRIAS DE TRUMP AFETAM TURISMO E CLIMA PARA COPA EM 2026

O governo Trump implementou deportações em massa, reforçou a vigilância imigratória, enviou a Guarda Nacional a áreas civis e dificultou a concessão de vistos. Essas ações criaram um ambiente de medo e insegurança tanto para imigrantes quanto para turistas. Muitos visitantes passaram a temer abordagens abusivas, detenções arbitrárias e discriminação racial nos aeroportos. Nesse sentido, a imagem dos EUA como destino turístico se deteriorou, especialmente entre países latino-americanos como México, Colômbia e Brasil, que registraram mais queixas e alertas sobre viagens ao país após as manifestações de junho e julho de 2025.

Diante disso, com a aproximação da Copa do Mundo de 2026, cresce a preocupação sobre o tratamento destinado aos visitantes estrangeiros. As organizações de direitos humanos alertam para o risco de seletividade racial nas fronteiras, detenções indevidas e conflitos entre políticas locais de proteção a imigrantes e medidas federais repressivas.

Dessa maneira, essas políticas anti-imigração já afetam o turismo: grupos cancelam viagens, o número de vistos emitidos cai, e o país perde receita. A dificuldade para entrar nos EUA desestimula visitantes e compromete a imagem dos Estados Unidos como anfitrião de um evento que deveria celebrar a união e a diversidade global.

IMPORTÂNCIA DO VISTO LEGAL

Portanto, é essencial obter um visto legal para garantir uma entrada segura e regular nos Estados Unidos, especialmente em um cenário de políticas migratórias mais rígidas e controle fronteiriço intensificado. Um visto válido assegura não apenas o cumprimento das exigências legais, mas também protege o viajante contra riscos como deportações, retenções em aeroportos e problemas com autoridades migratórias. 

Nesse contexto, a Argos Consultoria Internacional oferece um suporte estratégico fundamental: com experiência em internacionalização e mobilidade global, orientamos sobre o tipo de visto mais adequado ao seu perfil e objetivo da viagem, organizamos a documentação necessária e acompanhamos cada etapa do processo, reduzindo incertezas e aumentando as chances de aprovação.

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QUEM ESCREVEU:

Alicia Ribeiro

Alicia Ribeiro

Coordenadora de Marketing

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