A internacionalização de empresas brasileiras é um movimento crescente em um cenário global que exige competitividade, inovação e adaptação cultural. Dentro desse contexto, o caso da Natura se destaca como um exemplo relevante por integrar valores socioambientais à sua estratégia de crescimento.
Fundada em 1969, a Natura iniciou sua trajetória com foco em cosméticos naturais. A partir dos anos 2000, deu início à sua expansão internacional, começando por países da América Latina, como Argentina, Chile e Peru, por meio de subsidiárias próprias. Essa abordagem permitiu maior controle das operações e facilitou o aprendizado organizacional, sendo típica de uma estratégia de internacionalização gradual.
CRESCIMENTO ACELERADO POR AQUISIÇÕES
A consolidação da presença global da Natura veio com uma estratégia de crescimento inorgânico, baseada em fusões e aquisições. A compra das marcas Aesop (Austrália, 2013), The Body Shop (Reino Unido, 2017) e Avon (Estados Unidos, 2020) ampliou significativamente o alcance geográfico e o portfólio da empresa.
Com isso, foi formado o grupo Natura &Co, um dos maiores conglomerados de cosméticos do mundo. No entanto, essa expansão trouxe desafios como a integração cultural, a padronização de processos e a necessidade de manter uma identidade corporativa coesa em diferentes mercados.
SUSTENTABILIDADE COMO PILAR ESTRATÉGICO
Além da expansão territorial, o diferencial da Natura está em seu posicionamento sustentável. A empresa foi reconhecida internacionalmente como Best For The World na categoria Meio Ambiente, e é certificada como Empresa B, que prioriza impacto positivo ao mundo.
Projetos como “Amazônia Viva”, “Mais Beleza, Menos Lixo” e “Cada Pessoa Importa” demonstram o compromisso com a sustentabilidade, responsabilidade social e ética empresarial — elementos que, hoje, são diferenciais competitivos e facilitam o acesso a mercados exigentes e conscientes.
PRINCIPAIS AGENTES DO SETOR
O dinamismo da indústria extrativa brasileira também pode ser medido pela atuação das maiores empresas do setor. Segundo levantamento da Econodata, as dez maiores companhias extrativas no Brasil incluem gigantes como Vale, Petrogal Brasil, Anglo American Minério de Ferro Brasil, CSN Mineração, Repsol Sinopec Resources, Samarco, Salobo Metais, Prio, Eneva e Exterran. Essas empresas operam em escalas diversas e possuem forte presença internacional, sendo responsáveis por grande parte da produção nacional de minério de ferro, petróleo e gás natural.
A Vale, por exemplo, é um dos principais exportadores de minério de ferro do mundo, consolidando o Brasil como segundo maior produtor global desse recurso. Já a Petrogal e a Repsol destacam-se na exploração de petróleo offshore, contribuindo de forma decisiva para as exportações brasileiras de óleo cru.
A relevância da indústria extrativa no comércio exterior representa uma janela de oportunidades. A internacionalização de empresas brasileiras do setor, por exemplo, pode ampliar o acesso a novos mercados, fomentar parcerias estratégicas e estimular investimentos em tecnologia e sustentabilidade. Nesse contexto, é fundamental que as organizações estejam preparadas para atuar em um ambiente global competitivo e em constante transformação.
COMÉRCIO EXTERIOR COMO ESTRATÉGIA CORPORATIVA
A internacionalização não se limita à expansão geográfica. Ela representa uma ferramenta estratégica que permite acesso a novos mercados, inovação, resiliência econômica e fortalecimento da marca. Empresas que alinham suas ações a tendências globais — como ESG, diversidade e inclusão — ampliam suas chances de sucesso.
Nesse cenário, a Argos Consultoria oferece suporte especializado com Estudo de Mercado Internacional, fornecendo diagnósticos estratégicos para orientar decisões e promover inserções seguras e assertivas no comércio exterior.
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Nosso domínio técnico em procedimentos legais, aduaneiros e fiscais, aliado à nossa atuação em inteligência comercial, permite às empresas acessar novos mercados com mais segurança e aumentar sua competitividade internacional. Além disso, nossa consultoria ajuda sua organização a se alinhar às melhores práticas globais de sustentabilidade, governança e compliance — exigências cada vez mais relevantes no comércio exterior.
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