Exportação de Cachaça: possibilidades do produto brasileiro no mercado mundial

O Brasil é conhecido mundialmente por ser um país agroexportador, pelo futebol, pelas belezas naturais e por muitas outras coisas da nossa cultura, como a caipirinha. Essa, em 2003, através de um decreto do governo federal, se tornou patrimônio nacional protegido internacionalmente. Com esse decreto, a caipirinha foi definida como “bebida típica brasileira, com graduação alcoólica de quinze a trinta e seis por cento em volume, a vinte graus Celsius, obtida exclusivamente com Cachaça acrescida de limão e açúcar.”

A cachaça por um tempo foi considerada o “rum brasileiro” mas, com o passar dos anos, foi reconhecida como destilado 100% brasileiro e suas vendas só aumentaram com o tempo. Em 2020, o Brasil exportou aproximadamente 5689 toneladas que geraram cerca de 9,5 milhões de dólares. A cachaça brasileira se encontra principalmente nos Estados Unidos, em alguns países europeus como Alemanha, França, Portugal e até mesmo em nossos vizinhos sul-americanos, Paraguai e Uruguai.

MERCADO NA PANDEMIA E RECUPERAÇÃO

O mercado vinha em crescimento desde 2015 até o início da pandemia. Com o fechamento de bares e restaurantes e dificuldades econômicas provindas dessa situação global, consequentemente o consumo diminuiu e, em 2020, a exportação brasileira de cachaça caiu em 24%. Já em 2021, a exportação de cachaça voltou a crescer, apresentando crescimento em quase 40% em valor e 30% em volume. Para os anos seguintes, a expectativa é que cresça ainda mais com a reabertura de estabelecimentos, maior movimentação comercial entre países e a liberação de feiras e eventos presenciais.

INTRODUÇÃO NO MERCADO INTERNACIONAL

O mercado tem dividido seu público alvo em duas macro áreas: o consumidor de massa que está mais interessado no preço e o público mais especializado que está acostumado a produtos de boa qualidade e, por isso, é mais exigente na hora de consumir o produto. Por mais que o consumidor de massa tenha interesse em tomar uma cachaça de maior qualidade, o preço ainda é o fator preponderante na hora de consumir o artigo.

As principais demandas dos consumidores estão diretamente ligadas às características sensoriais do produto como baixa acidez, o tipo de envelhecimento, aromas, sabores e ao preço. Outros pontos que são bastante observados antes do consumo é saber se o produto é orgânico e as premiações.

Outro ponto a se considerar é a mudança da faixa etária que consome a cachaça. Antes visto como uma bebida para o público mais velho, tem sido cada vez mais consumida pelos jovens, fazendo com que as empresas tentem “rejuvenescer” seus produtos para aumentar o lucro.

A principal estratégia para a inserção no mercado é a participação em feiras da área como a “Expocachaça”. Nessas feiras, percebe-se que as cachaças com sabores diferentes fazem muito sucesso.

As principais demandas dos consumidores estão diretamente ligadas às características sensoriais do produto como baixa acidez, o tipo de envelhecimento, aromas, sabores e ao preço. Isso varia de acordo com o público, assim sendo, conhecer os hábitos comerciais e as oportunidades que um país possui pode ser o caminho para tornar o seu produto mais atrativo. Por isso, o Estudo Comercial é fundamental para que a empresa consiga, de forma efetiva e estratégica, inserir seu produto internacionalmente.

CASE DE SUCESSO

Buscando rejuvenescer seu principal produto no mercado estadunidense, a Cia Müller de Bebidas começou a adotar a estratégia de product placement que consiste na inserção do produto dentro da cenografia de grandes produções como “The Big Bang Theory”, “Two and a Half Man” e “The Ranch”. Tal estratégia foi adotada após os Estados Unidos reconhecerem a cachaça como um produto tipicamente brasileiro e, segundo a gerente de marketing da companhia, foi bem sucedida e que, de certa forma, é um marketing contínuo e ilimitado.

A LEGISLAÇÃO PARA A EXPORTAÇÃO

Antes de iniciar a produção e exportar, deve-se tomar alguns cuidados para garantir a qualidade e pureza da cachaça, o produtor deve seguir o Regulamento de Avaliação de Conformidade da Cachaça. Tal regulamento foi criado pelo INMETRO e é reconhecido internacionalmente, o que auxilia a melhorar a imagem do produto no exterior.

Ainda existem vários outros procedimentos e normas a seguir para exportar cachaça com sucesso. Por isso, é fundamental um Diagnóstico Administrativo para que seja indicado o que deve ser feito administrativamente para possibilitar a exportação do produto escolhido pelo cliente e descomplicar esse processo burocrático.

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Agora que você já conhece um pouco mais sobre o mercado internacional de cachaça brasileira, é o momento de começar a pensar em exportar seu produto!

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Quem escreveu:

João Pedro Taveira

Diretor de Administrativo-Financeiro

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